Os ativistas afirmam que esse processo de destruição do bioma está chegando ao limite de uma possível não recuperação e alertam que esse seria o projeto de Mauro. O ato foi realizado mesmo com toda a repressão do Egito contra ativistas.

Ações também foram realizadas na cidade de Cáceres, os ativistas pedem apoio dos participantes da COP-27, denunciando os supostos ataques do governo estadual contra o Pantanal. Os ativistas se reuniram às margens do Rio Paraguai, principal rio da região, mandando um alerta sobre a situação do bioma; o rio atingiu o segundo menor nível em 121 anos em 2021.

Em agosto, o governador, que está presente na COP, sancionou a Lei 11.861/2022, que permite a pecuária extensiva em áreas de proteção permanente e a implantação do cultivo de pastagem em até 40% da área de propriedades na planície inundável.

O bioma já perdeu 74% de sua superfície de água desde 1985 e corre risco de desaparecer ainda neste século. Além da agropecuária, os ativistas afirmam que o Pantanal sofre ameaças como o projeto de ampliação da Hidrovia Paraguai-Paraná, a implantação de dois novos portos, assim como a construção de mais de 135 novas barragens de hidrelétricas na Bacia do Rio Paraguai